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Minha canastrinha esta cheia de historinhas infantis, terá vários temas sobre educação.
Achava que era Emília do sítio do pica-pau-amarelo quando criança, no sítio de minha avó Joaquina, e ficava imaginando como eram feitas todas aquelas coisas da natureza. De cócoras na beira da represa (pensamentos de criança).
A casa ficava numa distância de 1000m do pasto e da represa, nesse pasto todo verdinho brincava muito, pois havia um bosque com cipó, pé de Cambuím, uma frutinha bem pequenina que parece uma cerejinha, sua árvore é um arbusto bem bonito. Em dias de chuva faziam verdadeiras piscinas nos gramados até girinos encontrávamos lá, a paisagem era linda, com muitos coqueiros e um enorme pé de Araucária o qual tinha uma casinha de João de Barro, adorava observa-lo sair e entrar de sua casa... Sem contar uma árvore que dava uma semente alada dentro de uma caixinha que parece um pente, minha avó dizia que era pente de macaco.
Adorava explorar aquele lugar, mas quando cansava das traquinagens subia correndo quase que flutuando sentindo o cheirinho do café e dos bolinhos chamados orelhas de vó, feitos pela tia Talicia, esses bolinhos são minha perdição até hoje. Como é bom me sentir Emília, e relembrar onde tudo começou, e por ironia do destino não sei! Me tornei Bióloga, e no segundo ano da faculdade quando estava fazendo estágio numa empresa, e num dia qualquer estava na recepção sentadinha esperando meu orientador , quando entrou um senhor meio calvo, cabelos brancos todo risonho, usando bengalas e me fitando os olhos, lembro me como se fosse hoje.
Ele me disse:
_ Menina quem você está esperando?
_ Estou esperando meu orientador... Escondendo minha Emília atrás da orelha, mas não adiantou muito, pois ele todo simpático falou.
_ Muito prazer menina de personalidade forte sou o Dr: de plantas.
_ Na verdade para mim tudo aquilo era pura magia ele sabia que eu era a Emília, mas eu também sabia que ele era Lobato, pois a sensibilidade pairou no ar por alguns instantes...
Durante minha jornada nessa empresa pude aprender e sentir que nunca podemos deixar morrer a Emília que a dentro de nós, pois sempre haverá pessoas senssíveis que sabem como nos valorizar, por isso eternize cada momento de sua vida. Hoje não tenho mais contato com o Dr: de plantas (Lobato) mas ele se tornou uma pessoa de suma importância na minha historia.
Então o Dr: de plantas me contou de sua paixão por Monteiro Lobato, de sua coleção de Emilias e do grande gênio literário que era Monteiro Lobato e a importância dele até hoje entre nós.
O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil.
O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca.
Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.
Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo e ganhou da mitologia européia, um gorrinho vermelho.
A principal característica do saci é a travessura, muito brincalhão ele se diverte com os animais e com as pessoas, muito moleque ele acaba causando transtornos como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc.
Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos.
Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa.
Diz também a lenda, que os Sacis nascem em brotos de bambus, nestes eles vivem sete anos e após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.
Fólclore brasileiro. Texto extraído do Ecola Brasil.
Vocês se lembram da canastrinha da Emília! Então aqui também terá muitos cacarecos, histórias e muito riso. Aqui não tem pilúlas falante, mas como estamos numa época moderna e com facilidades como a net… É a era dos posts, vamos escrever tudo e mais um pouco, e para escrevermos temos que ler, e nos informarmos de tudo um pouco. Fiquem a vontade! 123 acabou minha vez!!!