sexta-feira, 3 de junho de 2011

Gato por Lebre!!!


Um dia estava na casa do Zé meu primo, quando sua mãe, minha tia disse:
_Rose você e o João já comeram carne de avestruz!
_Nunca provamos essa iguaria tia Vanda. Respondeu Dorinha...
_Então leve um pacote que está aqui no frizer essa, é da nossa criação de avestruz! Disse tia Vanda.
_Muito obrigado, vou fazer hoje mesmo lá na casa de minha mãe assim, todos provam um pouco. Obrigado tia Vanda!
_Não a de que! Exclamou tia Vanda.
_E assim Dorinha e João foram embora faceiros, levando uma iguaria e tanto. Ao chegarem a casa da mãe de Dorinha, guardaram o pacotinho no frízer, para fazer no jantar e, Dorinha toda contente contou para sua mãe Dona Sophia o que tinha ganho de tia Vanda.
_Dona Sophia era puro sossego! E disse para a filha:
_Que maravilha Dorinha faz, muito tempo que quero provar essa carne, dizem que é divina.
Então deram continuidade aos seus afazeres domésticos enquanto, João brincava de bola com o filho e os primos.
E no cair da noite Dona Sophia mandou todos se recolherem que, já iria preparar o tão esperado jantar.
Então Dorinha abrindo o frízer, pegou o pacotinho de carne junto, com as demais carnes. Dona Sophia fez um feijão bem suculento e um arroz bem soltinho, e deixou a carne para Dorinha fazer. Que fritou belos bifes bem temperados que, todos estavam com água na boca só de sentir o cheirinho e, por último preparou uma linda salada de alface com tomates.
Dona Sophia pos a refeição sobre a mesa e chamou o pessoal para o jantar.
_Pessoal venham jantar, hoje é um dia especial vamos provar a famosa carne de avestruz.
Então todos sentaram e se esbaldaram de comer.
Mas faltava o sobrinho de Dorinha para o jantar, pois estava no sítio com o Zé vendo as avestruzes.
E logo chegou Justino e, foi sentando junto com os outros. Justino já conhecia essa carne, pois sempre a comia na casa do Zé, filho de tia Vanda.
Enquanto todos elogiavam a tão famosa carne, como muito saborosa, e de um sabor sem igual. Justino começou a comer e, na segunda garfada fez uma careta e todos olharam para ele e, tia Sophia foi logo falando:
Não... Reclama não Justino essa carne de avestruz é um manjar dos deuses._Então Justino começou a dar gargalhadas cada vez mais altas e todos ficaram intrigados com a reação de Justino.
Quando Justino parou de rir, tomou fôlego e, disse com voz sarcástica.
_Isso não é carne de avestruz é, carne de vaca... Vaca de quatro patas e que faz Muuuuu e, voltou a gargalhar.
_Dorinha olhou desconfiada para Dona Sophia e, todos com cara de espanto não acreditaram no que Justino tinha dito.
Só que Dorinha era muito da esperta e, foi conferir no frízer para que Justino parasse de rir. E veio a grande surpresa da noite ela, abriu o frízer e viu vários pacotinhos iguais e, olhou um por um e viu que, um pacote tinha a letra A bem pequena do ladinho que tia Vanda escreverá.
Assim saiu com o pacote na mão morrendo de rir e, todos muito curiosos perguntaram de uma vez só.
_O que ouve Dorinha? Por que tanto riso assim!
_É que...
_E voltava a rir...
_É que me enganei de pacote e comemos gato por lebre. _Voltando a gargalhar com a mão na barriga.
_Os demais não agüentaram e todos caíram na gargalhada. Justino já estava rolando no chão de tanto rir.
_E quando pararam com a euforia, Dorinha prometeu que o almoço do dia seguinte seria a tão esperada carne de avestruz e agora sem erros de comer gato por lebre.
Isso foi causo para boas risadas por vários dias.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

É com muita emoção que posto este texto aqui, do meu querido Dr: de Plantas que Semea Lobato!

Por que ler Monteiro Lobato?
Léo Pires Ferreira*

Monteiro Lobato (18.IV.1882 – 4.VII.1948) disse que "Um país se faz com homens e li¬vros" e nos seus 66 anos de vida escreveu 23 livros da literatura infanto juvenil, sendo o criador e o iniciador desse tipo de literatura no Brasil.
Na quase totalidade das outras obras infanto-juvenís, bem como nas fábulas, tanto de Esopo como de La Fontaine, há sempre o processo maniqueísta de uma dupla, ou seja, o bem (herói ou heroína) versus o mal (vilão ou vilã), como, por exemplo, o Peter Pan e o Capitão Gancho ou a Branca de Neve e a bruxa. Conteúdos que têm a intenção de indicar para as crianças que o bem deve sempre derrotar o mal. Entretanto, em nenhuma das obras infanto-juvenis de Monteiro Lobato, há essas figuras expressadas por um dado personagem. O vilão, ou melhor, a vilã, em todas as estórias de Monteiro Lobato, é sempre a mesma e chama-se ignorância, a qual é sempre derrotada pelo conhecimento, que é o único herói de todas elas.
Cada linha dos textos de Monteiro Lobato vai fazendo com que a criança, ou seja, o seu leitor vá aprendendo a pensar, procedimento que condiciona a formação de jovens e adultos com mais capacidade de raciocínio, formando pessoas com senso crítico e com mais formação em cidadania. Assim, o objetivo do autor, entre outros, estava baseado na verdade de que é necessário saber para crescer, não apenas biologicamente, mas culturalmente.
Outro ponto que ressalta diferença nos livros de Monteiro Lobato, quando comparados com outros livros infantis, é a íntima união entre o real e o imaginário, situação que não causa estranheza nem às crianças que os leem e nem aos adultos. São perfei¬tamente aceitáveis as existências de uma boneca de pano, a Emília, feita pela Tia Nastácia, que fala e é muito esperta e que, na realidade, é o próprio pensamento e pro¬cedimento (alter ego) de Monteiro Lobato e de um boneco feito pelo Pedrinho de um sabugo de milho, o Visconde de Sabugosa, que fala e é um sábio, conhecedor de muita ciência por ter ficado, por algum tempo, junto com os livros nas estantes da biblioteca de Dona Benta, o que ressalta a importância do livro e da leitura.
Nessa união real-imaginário, também há o Faz de Conta da Emília, que o usa quando al¬guma coisa aparentemente difícil ou impossível ou mesmo mais extravagante precisa ser feita ou acontecer. Nas estórias de Monteiro Lobato, não há a varinha de condão, utensílio que as fadas, figuras comuns nas diversas estórias infantis de diversos autores, usam para atender pedidos e necessidades inerentes ao fator lúdico desse ambiente mágico da ilusão. Essa varinha de condão é propriedade de cada fada e, portanto, há as necessidades de se fazer o pedido e de haver a aceitação dessa fada na realização do pedido. Aqui está outro fator importante do tema infanto-juvenil de Monteiro Lobato, ou seja, a liberdade. Usando o faz-de-conta, qualquer pessoa pode ter seus desejos lúdicos satisfeitos, sem pedir nada a ninguém, ou seja, uma modalidade absolutamente livre. Ou seja, “ser núcleo e não cauda de cometa”, “puxar fila e não seguir”.
Outro fator que ressalta aos leitores da obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato é a inexistência das figuras materna e paterna na vida e nas aventuras dos personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Esse foi um procedimento inteligentíssimo de Monteiro Lobato, que se preocupou em trabalhar o cérebro dos seus leitores, as crianças e os jovens, para a liberdade, principalmente a liberdade de pensamento, evidentemente com razão e lógica e com inteligência. Normalmente, as figuras materna e paterna têm procedimentos, com suas naturais ansiedades, de tendências restritivas, com excessos de alertas como atenção, não pode, cuidado, pensa bem, entre outros. Situações, por vezes, impedidoras de ações e de pensamentos. A figura da avó tem ações mais amenas, passa a mão na cabeça, chama a atenção também, mas de outro jeito, permitindo que as coisas sejam feitas. Novamente, assume importância a palavra liberdade, agora liberdade de ação, ou seja, fazer para aprender. Desse modo, em todos os seus livros aos leitores jovens, Monteiro Lobato ensina a pensar, possibilitando-lhes adquirir senso crítico aos seus procedimentos (auto-crítica) e aos procedimentos da sociedade
Como personagens principais, além da Emília e o do Visconde de Sabugosa, já citados, há a Dona Benta, o adulto com cultura clássica, a avó que dá conselhos e transmite conhecimentos, mas que aceita e participa das atividades dos jovens, às vezes fazendo alguns alertas, e a Tia Nastácia, o adulto com cultura popu¬lar, cheia de crendices, ambas mentoras da formação da inteligência do jovem leitor. Narizinho, de nome batismal Lúcia, e Pedrinho, jovens com a faixa etária para a qual Lobato estava escrevendo, faixa etária essa que oscila de seis a oitenta anos. Os dois são primos, Narizinho mora no Sítio, não tem mãe e nem pai e Pedrinho, passa todas as férias escolares no Sítio, mora em São Paulo com a mãe, dona Tonica; o pai de Pedrinho nunca é citado em nenhum dos livros infanto-juvenis de Lobato.
Dois dias antes de morrer, Lobato disse em entrevista à Rádio Record de São Paulo: "Estou arrependido de ter escrito tanto para os adultos, deveria ter escrito mais para as crianças. Perdi meu tempo escrevendo para gente grande, coisa que não vale a pena" . Apesar disso, deixou também 23 livros importantes escritos para adultos, os quais contêm contos maravilhosos (quatro livros), artigos, críticas, ensaios, sua luta pelo ferro e pelo petróleo, além de cartas e apenas um romance, ‘O Presidente Negro’, escrito em 1926, que contém uma premonição a um fato de agora, ou seja, o atual presidente dos Estados Unidos. Mesmo com toda essa bagagem literária, Monteiro Lobato não faz parte como " imortal" da Academia Brasileira de Letras, em última instância, porque não quis.
Todos devem ler os livros que Monteiro Lobato escreveu, crianças e adultos. As crianças e os jovens para aprenderem muita coisa, inclusive a formar um censo crítico positivo das coisas que nos cercam, e os adultos para voltarem a rever conceitos que, talvez, tenham esquecido ou que não tenham aprendido.
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* Pesquisador da vida e obra de Monteiro Lobato. marileo@sercomtel.com.br

domingo, 30 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

Dia 22 de agosto dia do fólclore brasileiro.

Saci-Pererê

O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro e originou-se entre as tribos indígenas do sul do Brasil.

O saci possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e sempre está com um cachimbo na boca.
Inicialmente, o saci era retratado como um curumim endiabrado, com duas pernas, cor morena, além de possuir um rabo típico.

Com a influência da mitologia africana, o saci se transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, além disso, herdou o pito, uma espécie de cachimbo e ganhou da mitologia européia, um gorrinho vermelho.
A principal característica do saci é a travessura, muito brincalhão ele se diverte com os animais e com as pessoas, muito moleque ele acaba causando transtornos como: fazer o feijão queimar, esconder objetos, jogar os dedais das costureiras em buracos e etc.

Segundo a lenda, o Saci está nos redemoinhos de vento e pode ser capturado jogando uma peneira sobre os redemoinhos.
Após a captura, deve-se retirar o capuz da criatura para garantir sua obediência e prendê-lo em uma garrafa.
Diz também a lenda, que os Sacis nascem em brotos de bambus, nestes eles vivem sete anos e após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida dos humanos e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.

Fólclore brasileiro. Texto extraído do Ecola Brasil.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Muito em breve teremos a janela de Clarice!

Clarice é uma menininha muito doce que gosta de contar suas historinhas bem baixinho... Ela fica em sua janela na pontinha dos pés e ve tudo oque acontece no quintal da mamãe, breve ela estará por aqui!!!

Minha Canastrinha tem guloseimas olha essa delícia de Bolo!


Vocês se lembram da canastrinha da Emília! Então aqui também terá muitos cacarecos, histórias e muito riso. Aqui não tem pilúlas falante, mas como estamos numa época moderna e com facilidades como a net… É a era dos posts, vamos escrever tudo e mais um pouco, e para escrevermos temos que ler, e nos informarmos de tudo um pouco. Fiquem a vontade! 123 acabou minha vez!!!